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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

HORTO FLORESTAL: PALÁCIO PRESERVADO GRAMADO APARADO, MUSEU FLORESTAL ABANDONADO COM MATO NO TELHADO





















A direfença entre o Palácio de veraneio do governo do estado - entregue recentemente para abrigar exposições de artes - e o Museu Florestal Octávio Vecchi - é no minimo uma falta de responsabilidade, ou, de bom senso de seus administradores. Que bom seria se as vindas do secretário da cultura, o governador e até o diretor do Instituto Florestal desse uma só voltinha básica nos arredores de onde administram(*)..... O MUSEU DO HORTO ESTA LARGADO


PALÁCIO X MUSEU
 Cada qual tem vida própria e histórias bem distintas, mas em se tratando de manutenção a diferença é a distância entre o que fala um mentiroso e o que se aplica de verdade.


O Palácio:
A edificação foi construída na década de 1930 para ser a residência do administrador do então Serviço Florestal. Em 1949 o governador Adhemar de Barros transformou-a na residência oficial de verão do Governador do Estado São Paulo. Desde de 2007, a Curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo trabalha num projeto museológico-curatorial para adequar as dependências deste espaço à visitação pública.

O boi sonso recebeu denuncia de maus tratos contra o Museu Florestal e para esclarecer melhor nossos leitores internautas, fomos a campo conferir.

O ''Palácio'' encontramos fechado ao público. Mas do lado de fora deu pra ver sua boa aparência. O prédio esta muito bem conservado.
Na entrada principal o gramado é bem aparado. Uma viatura da PM e um militar fardado faz a segurança.
No ''Museu Florestal'' encontramos a porta do fundo abertas. É por aqui a entrada. Nos avisa o monitor que estava na entrada. Ainda do lado de fora fizemos uma radiografia. Foi triste ver a precariedade da sua conservação em todo o seu entorno:  paredes se deteriorando. Os lustres da área deteriorados, enferrujados, telhado com beiral quebrado e sinais de abandonado, olha lá tem até mato no telhado. Um aspecto de conservação de muito mau aspecto e abandono de um prédio tão importante como este.

O monitor que nos acompanha explica que: a entrada principal esta interditada. Mas nos informa que muito breve, mas, não sabe quando- o projeto de restauração será iniciado.

No interior do museu em uma rápida visita monitorada aprendemos e conhecemos um pouco da histórica do museu florestal, além de muitas informações sobre a importância e a diversidade de madeiras em exposição no museu. O acervo é único.
Digno e mercedor de melhor plano e meios de manejo na sua preservação.
A recomendação para os visitantes é não totografar para proteger o acervo do museu. Por isso não temos imagens do seu interior.

40 minutos foi tempo suficiente para ficarmos encantados com os requintes e detalhes do acervo permanente em exposição. 

O museu foi inaugurado em 1951. Suas salas guardam acervo singular. Obras de artes e mobilia em geral feitas de madeiras coletadas no estado de São Paulo, exclusivamente, para compor a coleção do Museu Florestal . Triste foi ver no seu interior a deterioração do forro e vitraus por falta de manutenação e restauração. Da mesma forma como na parte externa o prédio qua abriga o museu apresenta muitos problemas: goteiras, luminarias danificadas ( o museu fica escuro ), forro fungado com manchas brancas e sinais de umidade por infiltrações.


O boi sonso foi ao parque conferir e perguntou aos visitantes.

Odair, funileiro, 49 anos, visita o parque desde criança , ele diz-se triste com a situação de abandono do parque, reclamou dos lagos, da ausencia dos brinquedos no parque infantil e a falta de uma praça de alimentação no local. Mas aponta o museu como a necessidade básica na sua preservação. '' É uma grande vergonha para o Brasil, possuimos o único museu florestal no gênero,  como o próprio museu se apresenta no seu folder entregue, deixar por falta de cuidados ir se desmanchando . Reclamou Odair.

Outras pessoas reclamaram ao blog da conservação da fachada deteriorada.

_ ''Se o governo do estado não tem a competencia nem responsabilidade para com a conservação do patrimonio cultural e histórico. Fecha a loja. E que se manifeste a sociedade comum e tome-o para cuidar melhor e com mais zelo. Reclama Darci, visitante indiganado com a a parência da casa amarela abandonada, como ele se referiu ao museu''.

Se o governo estadual se vangloria da instalação de novas casas culturais, melhoramento de museus e outros pontos turisticos do estado de São Paulo do seu interesse pessoal, deveria sentir-se envergonhado por deixar o Museu Florestal de 79 anos de existência apodrecer sem cuidados.

Sem manutenção o Museu Florestal ( Horto-SP) encontra-se abandonado, em péssimas condições. A visão que se tem da parte externa do prédio é a de entrada do castelo do conde dracula, brinca um menino com a reportagem:

Reinaugurado a menos de 10 anos Museu Florestal passa por dificuldades de manutenção. A precariedade ameaça um patrimônio construído no inicio da década de 30.

Instalado no interior do Parque Alberto Lofgre- também conhecido Horto Florestal o Museu Florestal é um dos pontos turísticos culturais mais visitados da zona norte da capital paulista.
Com um acervo único e rico o museu guarda a maior coleção de madeiras do planeta. Madeiras utilizadas em peças de arte mobílias das décadas passadas, piso, forro, objetos de adorno e mostruários da flora lenhosa brasileira.

Para marcar explicitar esta falta de respeito com o patrimônio público e cultural, este blog apresenta uma matéria especial onde é apresentada uma radiografia da situação do museu e pede ao governo do estado melhor olhar para este pavimento histórico.

Esta reportagem mostra apenas a parte exterior do prédio, pois no interior do museu não é permitido gravar imagens. Mas em visita notamos também a falta de manutenção na parte interna do museu.
Iluminação precária com falta de lâmpadas e fiação suspeita, goteiras e infiltrações, acervo em estado de deterioração. Também nos conta o monitor que era estagiário que a falta de funcionários é outra preocupação que deixa o atendimento de monitoria complicada dependendo da visitação.


O freqüentador Fernandes Victor, embora desconheça a história do museu , reconhece sua importância do espaço à visitação. "É uma casa de cultura valiosíssima, o acervo que ai estão, são de extrema importância para o conhecimento da futuras gerações. É dever do estado zelar por esta relíquia. Enfatiza.
Na opinião de Sara, uma cidade que não se preocupa, não zela por seus patrimônios históricos não preserva sua memória, e não tem como legitimar seu poder e sua identidade cultural. "Ela não conhece a si mesma e não consegue continuar o futuro".Este blog concede nota ZERO para o governo do estado de São Paulo e ao Instituto Florestal que faz vistas grossas ao problema.


Outra visitante- senhora Maura, professora de artes, defendeu a formação de um conselho regional para discutir caminhos para se cobrar mais a responsabilidade do estado e prefeitura no zelamento dos patrimonios públicos em cada bairro,. '' Gente, eu conheço este museu ha pelo manos 50 anos, o valor histórico guaradado aqui é só aqui que tem, de valor incalculavel, deixar como esta é de dar dó.

Arandelas, quebradas, lampadas que não acendem a noite, segundo visitantes.
pelo setor técnico de silvicultura da instituição.

boi.sonso@bol.com.br